sábado, 24 de novembro de 2012

 Como fazer bolha de sabão mais  resistente


Esse experimento de Química mostra como obter bolhas de sabão mais resistentes e explica como esse conteúdo está relacionado às ligações de hidrogênio e às estruturas das oses.

Esse experimento bastante divertido pode ser realizado pelo professor e pelos alunos dentro da sala de aula mesmo. 
O professor pode utilizar essa estratégia de ensino para ensinar os conteúdos de “Forças intermoleculares”, principalmente as “Ligações de hidrogênio” e também o conteúdo de “carboidratos ou glicídios”, que trata das oses ou monossacarídeos.
Mais adiante será explicada a relação desses conteúdos com o experimento proposto. 
Por enquanto, porém, vejamos o segredo para se obter bolhas de sabão grandes e que demoram a estourar.

Procedimento:
Misture em um recipiente 100 mL de detergente para lavar louça, 100 mL de água e 50 mL de xarope de milho.
Se quiser, você pode fazer uma quantidade maior dessa “receita”, apenas tome o cuidado para seguir a proporção de 1: 1: ½. Isto é, se, por exemplo, você colocar 500 mL de água, terá que adicionar 500 mL de detergente e 250 mL de xarope de milho.
Deixe a mistura descansar por dois dias para que ela fique homogênea sozinha, pois não é uma boa ideia agitá-la, e depois é só se divertir, usando um aro com suporte feito de arame grosso. Lembre-se que o aro deve ser menor que a boca do recipiente.

Relação do experimento com conteúdos de Química:
As ligações de hidrogênio são as forças intermoleculares mais intensas que existem e elas são atrações que ocorrem entre átomos de hidrogênio ligados a átomos de flúor, oxigênio e nitrogênio.
Na água, esse tipo de interação ocorre entre os hidrogênios das moléculas de água, que representam o polo positivo; e os oxigênios, que representam o polo negativo. Essa interação ocorre em todas as direções – somente no caso das moléculas da superfície da água que isso não ocorre, pois não há moléculas em todas as suas direções e isso cria a chamada tensão superficial da água. Assim, é isso que ocorre com as moléculas que estão na superfície da bolha: elas realizam ligações de hidrogênio apenas com as moléculas que estão ao seu lado. A fim de diminuir essa superfície ao mínimo e ficar mais estável, a bolha adquire o formato esférico, com menor área de superfície e volume.
O detergente é um agente tensoativo ou surfactante, pois ele diminui essa tensão superficial da água. A bolha se mantém sem estourar em virtude das interações entre as moléculas de água que restaram depois de se adicionar o detergente.
É aí que entra o papel principal nesse experimento do xarope de milho. Ele é formado por 80% de glicose e 20% de frutose, que são monossacarídeos ou oses. Essas substâncias possuem em sua estrutura vários grupos hidroxila (OH), conforme mostra a figura a seguir:
Essas várias hidroxilas aumentam a quantidade de ligações de hidrogênio, pois haverá esse tipo de ligação entre suas moléculas e também com as moléculas de água. Como resultado, a evaporação da água na superfície da bolha será dificultada e as bolhas demorarão mais tempo para estourar; além de se tornarem mais resistentes, aumentando a probabilidade de se fazer bolhas maiores.
Essa função do xarope de milho nos mostra que é possível usar no lugar dele qualquer substância que apresente vários grupos OH em sua estrutura, como a sacarose, por exemplo, que é o açúcar comum, e a glicerina.
A aprendizagem de ser educador




                        







                                                                                                                                                          

Webquest








sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tecnologia na escola, criação de redes de conhecimento

O uso da tecnologia de informação e comunicação TIC na escola carrega em si mesmo as contradições da sociedade contemporânea.
Inserir na sociedade a informação não quer dizer apenas ter acesso a tecnologia de informação e comunicação, nas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e seleção de informação que permita a cada pessoa resolver problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação do seu contexto. Assim o uso da TIC com vista á uma rede de conhecimento favorece a  democratização do acesso, á informação, a troca de informação e experiências, a compreensão critica da realidade e o desenvolvimento humano, social cultural e educacional.
Com o uso da TIC e da internet pode se navegar livremente pelo hipertextos de forma não sequencial sem uma trajetória pré- definida estabelecer múltiplas conexões, na rede é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos.
O homem aprende a realidade por uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver se ao mesmo tempo que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração.
O grupo que trabalha em colaboração é autor e condutor do processo de interação e criação. Cada membro do grupo é responsável pela própria aprendizagem e co-responsável pelo desenvolvimento do grupo.
Nessa abordagem a educação é concebida como um sistema aberto, como mecanismo de participação e descentralização flexíveis, com regras de controle discutida pela comunidade e decisões tomadas por grupos interdisciplinares.
Ensinar é organizar situações de aprendizagens, criando situações que favoreçam a compreensão da complexidade do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade. O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e sobre tudo, articula esse domínio com a prática pedagógica, e com as teorias educacionais que o auxiliam a refletir sobre a própria prática e a transforma-la visando explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em relação à aprendizagem e á consequente constituições de redes de conhecimentos.
A aprendizagem é o processo de construção do aluno, autor de sua aprendizagem, mas nesse processo o professor alem de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunidade, a interação e confronto de idéias dos alunos também tem sua autoria. Cabe ao professor promover o desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação do aluno. O movimento produzido pelo pensar em redes de conhecimentos, propicia ultrapassar as paredes da sala de aula e os muros da escola.
Gravidez na adolescência













Energia Eólica









































sábado, 3 de novembro de 2012



II jornada negra da Unicastelo


II Jornada Negra: Os múltiplos olhares sobre o negro na atualidade
Introdução e Justificativa
              
Considerando-se que no mês de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra, o Colegiado do Curso de Serviço Social da Unicastelo teve a iniciativa de propor um evento Intercursos, tendo em vista que a temática tem uma transversalidade que perpassa todos os processos de formação. Convidamos então todos os cursos através de seus coordenadores. A partir de então, por adesão voluntária participam de organização do evento os cursos de História, Pedagogia, Psicologia, Geografia, Letras, Química e Filosofia, de forma interdisciplinar. Cada curso se faz representar por 01 professor e 01 aluno. Desta forma, vimos apresentar a proposta da II Jornada Negra da Unicastelo a ser realizada no espaço do CEU Azul da Cor do Mar, no dia 12 de novembro de 2012.  Concentrado em um único dia, serão realizadas palestras nos períodos da manhã e da noite com profissionais e intelectuais envolvidos com a temática, no período da tarde o curso de Filosofia promoverá uma sessão de cinema. A divulgação será ampla e a participação será aberta a toda/os que tenham interesse pelos temas. Ao final do evento serão realizadas atividades culturais promovidas pelos alunos dos cursos e serão entregues aos participantes certificados validando horas de atividades complementares.
Objetivos
Estimular a interdidisciplinaridade e transversalidade desde o processo de formação, a partir do debate e reflexão sobre a condição histórica e social do negro no Brasil, com ênfase nas atuais conquistas dos movimentos sociais negros no âmbito da educação e da saúde e apresentando a reconfiguração social e política do país, expressa nas políticas afirmativas.

Programação
Dia: 12/11/2012
Manhã
Abertura/Recepção: 8:00 - 8:30 horas – Mesa composta por Pró-reitora de Graduação e Coordenador de cada curso participante
Canto de Abertura: música “Sabedoria e Glória” interpretada por Solange (aluna do 2 semestre de Serviço Social)

 Mesa (1): (8h30/10h00) Literatura e Cidade: O território como espaço negro – Prof Dr Gerson tenório dos santos - Unicastelo (Departamento de Letras)
Profa Dra Maria candelaria volponi – Unicastelo (Departamento de História)
Prof Dr Emil frendi – Unicastelo (Departamento de Serviço Social)
Mediadora:  Profa Me Simone Aparecida Jorge - Unicastelo (Departamento de Serviço Social)         

Mesa (2): (11h00/11h30h) – Por uma Outra Educação: balanço da implementação da Lei 10.639/2003 nas escolas de São Paulo –
Profa Dra Ruth – Unicastelo (Departamento de Pedagogia)
Sra      Anair Novaes (Coordenadoria dos Assuntos da População Negra de São Paulo – CONE)
Prof. Dr. Paulo Roberto Simões – UNIESP
Mediadora:  Profa Me Ana Helena Passos – Unicastelo (Departamento de Serviço Social).

Tarde
(14hs – 15hs) Apresentação do filme Jennifer
(15hs – 17hs) Debate: As questões raciais e a cinematografia negra – Me. Renato Candido de Lima ( diretor do filme Jennifer)
Debatedores: Me. Ana Helena Passos e Dr. Jean Siqueira – Unicastelo 

Noite
Mesa (1); 19h30 às 21h00 -  As políticas de Ação Afirmativa e a nova História do Brasil: a saúde e  o corpo da população negra em foco –
Me Regimeire Maciel – Doutoranda do Departamento de Ciências Sociais da PUC-SP Dr. Luis Eduardo Batista – Instituto da Saúde/SP
Mediadora: Profa Carla Regina Moreira – Unicastelo (Departamento de Serviço Social

21h30: Atividade Cultural
Escola de Samba