quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MÍDIA, ESCOLA E LEITURA CRÍTICA DO MUNDO


A incapacidade de leitura para além dos códigos linguísticos dos alunos, sejam eles de escolas públicas ou privadas, tem sido objeto de reflexão dos educadores brasileiros para identificar as causas e encontrar caminhos para alteração desta realidade. Não são poucos os especialistas que apontam as fragilidades do sistema educacional do país, tais como: superficialidade, excesso de conteúdo e pouco cuidado com a linguagem.
Os grupos de mídia, principalmente os impressos: jornais e revistas, começaram a distribuir os encalhes de seus exemplares e a produzir versões direcionadas à sala de aula. Este movimento pela inserção do jornal e da revista na sala de aula, como prática pedagógica, ganhou força no início da década de 1990 e ainda hoje continua conquistando novos adeptos, como é o caso da revista Carta Capital, que lançou em outubro de 2005 sua versão pedagógica. Ao anunciar sua inserção no mundo da escola, essa versão da revista passa a disputar um importante espaço atuando diretamente no processo educativo na formação de professores e alunos sobre os acontecimentos da realidade

Aprender sobre o mundo editado pela mídia, a ler além das aparências, a compreender a polifonia presente nos enunciados da narrativa jornalística, não é tarefa fácil, mas desejável para uma leitura crítica da mídia. Discutir a responsabilidade social da imprensa, do jornalista, compreender as intrincadas relações de poder que estão por trás da composição dos veículos; capacitar professores e alunos para entender os sentidos, o significado implícito no discurso da imprensa não são tarefas fáceis. Exigem muito mais que a competência do fazer jornalístico e o entendimento claro de que a linguagem utilizada pela mídia encerra múltiplas interpretações, razão pela qual a leitura da mídia na escola não deve restringir-se à leitura de um veículo, mas à pluralidade dos meios. É necessário reconhecer, portanto, que a linguagem é, por natureza, ideológica.
Para aprender a ler a mídia, decodificar os sentidos explícitos e implícitos na estrutura narrativa da imprensa, a subjetividade na construção da notícia, ao contrário da propalada objetividade, relato da realidade, jornalistas e professores que utilizam e discutem o papel da mídia na escola precisam, inicialmente, desenvolver alguns saberes que passam pela percepção crítica das estratégias e dos padrões na linguagem jornalística, tais como ocultamento, fragmentação e inversão, que possibilitam a manipulação deliberada da informação.
Reconhecer esta realidade não significa, porém, abrir mão de utilizar a mídia como fonte motivadora porque conectada com a realidade vivida por alunos e professores. Trata-se, na verdade, de fornecer os elementos necessários a alunos e professores para fazerem a leitura crítica da mídia a partir da leitura do mundo, tarefa ímpar da escola, que tem ou deveria ter os instrumentos necessários para estabelecer a necessária relação e conexão entre os fragmentos dos fatos e sua historicidade.
A mídia nunca é, portanto, apenas um “testemunho da realidade”, como se ouve com freqüência. Expressões como a antiga “aconteceu, virou manchete” ou “o fato real em tempo real”, entre tantas outras, estão longe da realidade da mídia. Trazer um fato à boca de cena,escolhendo-o para divulgar, implica deslocar um problema do âmbito. Ao capacitar professores para a utilização da mídia na escola, é necessário compreender as armadilhas da linguagem com suas múltiplas potencialidades e limites; identificar as marcas discursivas pelos diferentes modos de dizer para uma leitura dialógica do mundo; examinar a escolha intencional ou não dos verbos introdutórios de opinião, da utilização dos operadores argumentativos e do dito e do não-dito; saber reconhecer que dizer não é sinônimo de afirmar, enfatizar ou garantir; compreender quando se utiliza ainda,  representa um campo autônomo do conhecimento que deve ser estudado e ensinado às  crianças da mesma forma que estudamos e ensinamos a literatura, por exemplo. A integração da mídia à escola tem necessariamente de ser realizada nestes dois níveis: enquanto objeto de estudo.
Os objetivos das empresas de comunicação, de acordo com os resultados da pesquisa são principalmente: incentivar a leitura de jornais; incentivar outras leituras; ensinar o aluno como é o jornal; promover o debate sobre o papel da imprensa; capacitar o aluno a ler criticamente o jornal; promover o respeito à opinião divergente; aproximar a escola das questões do cotidiano; facilitar uma aproximação entre os professores; tornar o currículo mais dinâmico; ajudar o aluno a se expressar melhor e com maior confiança em si; contribuir para que o aluno escreva melhor; facilitar a  criação do jornal escolar; contribuir para o aprendizado informal da língua; contribuir para que o aluno conheça melhor o mundo em que vive; contribuir para o exercício da cidadania e colaborar para a construção de um conhecimento mais amplo e multidisciplinar do aluno.
Toda linguagem é ideológica porque, ao refletir a realidade, ela necessariamente a refrata. Há sempre, queira-se ou não, uma transfiguração, uma obliquidade da linguagem em relação àquilo a  que ela se refere. Por usa própria natureza, de mediadora entre nós e o mundo, a linguagem apresenta sempre, inelutavelmente, um descompasso em relação à realidade.
O grande desafio reside, no entanto, na discussão pedagógica sobre a utilização dessas estruturas narrativas como modelos de texto a serem seguidos, em alternância aos textos literários, na maior parte desconectados da realidade, mas ricos em estilo e criatividade, que povoavam com mais freqüência, no passado, os livros didáticos. Entretanto, para ser usado na sala de aula, deve ser percebido, também, a partir de seus limites e não apenas de sua potencialidade.
Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos. Para se ler o mundo a partir dos olhares dos outros, é fundamental que seus leitores aprendam antes a ler o mundo em que vivem, por meio da construção de suas próprias narrativas. Só assim será possível a construção do conhecimento, a transformação do educando em sujeito de sua própria história. A aquisição do pensamento crítico é resultado da inserção e percepção direta do aluno como agente mobilizador na sua realidade.E para isso, a escola não pode esquecer - se do ecossistema comunicativo no qual vivem os alunos. Ou seja, ou a escola colabora para democratizar o acesso permanente a esse ecossistema comunicativo ou continuara a operar no sentido da exclusão, tornando maiores os abismos existentes (Baccega, 2003,p. 81). Os percursos metodológicos entre as áreas de comunicação e educação vêm sendo trilhados há muito tempo, de forma paralela, sem que os especialistas desses campos do conhecimento consigam chegar a um denominador comum para a interface necessária no uso adequado da mídia na escola. Nas sociedades modernas, em que os meios de comunicação interferem diretamente na formação/deformação das pessoas,sejam elas crianças, jovens ou adultos, não há mais como negar a importância de pesquisas integradas entre esses dois campos de estudo para resultados mais eficazes nos procedimentos pedagógicos das escolas.


MÍDIA-EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: MAPEAMENTO CRÍTICO DOS TRABALHOS REALIZADOS NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM FLORIANÓPOLIS.


  Nossas vidas vão mudando à medida que ampliamos conhecimento em relação às novas tecnologias. Prosseguindo o autor do texto destaca que a vida cotidiana está mergulhada nas modernas tecnologias de comunicação, e isso traz grandes desafios para o campo da Educação, tanto em termos de intervenção quanto de reflexão. Há computadores, máquinas fotográficas, jornais, revistas, gibis, acesso à internet até filmadoras em boa parte das escolas de ensino fundamental de Florianópolis.Entretanto, não parece estar havendo formação suficiente ou adequada das professoras que promova ou estimule usos críticos e criativos.
 Os gestores das escolas parecem não levar em conta que muitas das professoras atuais nasceram em um mundo sem muitas das mídias disponíveis hoje. Apesar de enxergar que as crianças são consumidoras de um vasto leque de mídias, a maioria das professoras parece ainda não ter se dado conta de que poderia ser mediadora desses usos. E, muitas das que vislumbram tal possibilidade, parecem não saber como fazê-lo. Desta forma, os aspectos-chave pensados por Bazalgette (1992) orientam a análise do que foi observado.
Tecnologia: é um aspecto bastante trabalhado, mas geralmente através de 15 um viés de aquisição de habilidades: os alunos eram estimulados a aprender a manusear câmeras, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar. A definição, já no início do trabalho, da tecnologia a ser empregada, inviabiliza que se pense nas outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema de comunicação posto. A abordagem é complicada pelo fato de que muitas professoras possuem um conhecimento sobre tecnologias mais limitado que o dos alunos.Tecnologia: é um aspecto bastante trabalhado, mas geralmente através de 15 um viés de aquisição de habilidades: os alunos eram estimulados a aprender a manusear câmeras, montar apresentações no computador, digitar textos ou pesquisar na internet, e não a refletir sobre quais tecnologias poderiam usar. 
A definição, já no início do trabalho, da tecnologia a ser empregada, inviabiliza que se pense nas outras tecnologias possíveis de serem usadas para resolver o problema de comunicação posto. A abordagem é complicada pelo fato de que muitas professoras possuem um conhecimento sobre tecnologias mais limitado que o dos alunos.
Agência, categorias e audiência foram os aspectos menos abordados. Isso aponta um 16 caminho em construção, que quer ultrapassar o simples uso para chegar a um uso reflexivo e também expressivo.
Desta forma os aspectos ligados à tecnologia, linguagem e representação foram os mais trabalhados. Mesmo assim, algumas abordagens são privilegiadas, como por exemplo a aquisição de habilidades (tecnologia) ou um viés ideológico (representação).


sábado, 24 de novembro de 2012

 Como fazer bolha de sabão mais  resistente


Esse experimento de Química mostra como obter bolhas de sabão mais resistentes e explica como esse conteúdo está relacionado às ligações de hidrogênio e às estruturas das oses.

Esse experimento bastante divertido pode ser realizado pelo professor e pelos alunos dentro da sala de aula mesmo. 
O professor pode utilizar essa estratégia de ensino para ensinar os conteúdos de “Forças intermoleculares”, principalmente as “Ligações de hidrogênio” e também o conteúdo de “carboidratos ou glicídios”, que trata das oses ou monossacarídeos.
Mais adiante será explicada a relação desses conteúdos com o experimento proposto. 
Por enquanto, porém, vejamos o segredo para se obter bolhas de sabão grandes e que demoram a estourar.

Procedimento:
Misture em um recipiente 100 mL de detergente para lavar louça, 100 mL de água e 50 mL de xarope de milho.
Se quiser, você pode fazer uma quantidade maior dessa “receita”, apenas tome o cuidado para seguir a proporção de 1: 1: ½. Isto é, se, por exemplo, você colocar 500 mL de água, terá que adicionar 500 mL de detergente e 250 mL de xarope de milho.
Deixe a mistura descansar por dois dias para que ela fique homogênea sozinha, pois não é uma boa ideia agitá-la, e depois é só se divertir, usando um aro com suporte feito de arame grosso. Lembre-se que o aro deve ser menor que a boca do recipiente.

Relação do experimento com conteúdos de Química:
As ligações de hidrogênio são as forças intermoleculares mais intensas que existem e elas são atrações que ocorrem entre átomos de hidrogênio ligados a átomos de flúor, oxigênio e nitrogênio.
Na água, esse tipo de interação ocorre entre os hidrogênios das moléculas de água, que representam o polo positivo; e os oxigênios, que representam o polo negativo. Essa interação ocorre em todas as direções – somente no caso das moléculas da superfície da água que isso não ocorre, pois não há moléculas em todas as suas direções e isso cria a chamada tensão superficial da água. Assim, é isso que ocorre com as moléculas que estão na superfície da bolha: elas realizam ligações de hidrogênio apenas com as moléculas que estão ao seu lado. A fim de diminuir essa superfície ao mínimo e ficar mais estável, a bolha adquire o formato esférico, com menor área de superfície e volume.
O detergente é um agente tensoativo ou surfactante, pois ele diminui essa tensão superficial da água. A bolha se mantém sem estourar em virtude das interações entre as moléculas de água que restaram depois de se adicionar o detergente.
É aí que entra o papel principal nesse experimento do xarope de milho. Ele é formado por 80% de glicose e 20% de frutose, que são monossacarídeos ou oses. Essas substâncias possuem em sua estrutura vários grupos hidroxila (OH), conforme mostra a figura a seguir:
Essas várias hidroxilas aumentam a quantidade de ligações de hidrogênio, pois haverá esse tipo de ligação entre suas moléculas e também com as moléculas de água. Como resultado, a evaporação da água na superfície da bolha será dificultada e as bolhas demorarão mais tempo para estourar; além de se tornarem mais resistentes, aumentando a probabilidade de se fazer bolhas maiores.
Essa função do xarope de milho nos mostra que é possível usar no lugar dele qualquer substância que apresente vários grupos OH em sua estrutura, como a sacarose, por exemplo, que é o açúcar comum, e a glicerina.
A aprendizagem de ser educador




                        







                                                                                                                                                          

Webquest








sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tecnologia na escola, criação de redes de conhecimento

O uso da tecnologia de informação e comunicação TIC na escola carrega em si mesmo as contradições da sociedade contemporânea.
Inserir na sociedade a informação não quer dizer apenas ter acesso a tecnologia de informação e comunicação, nas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e seleção de informação que permita a cada pessoa resolver problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação do seu contexto. Assim o uso da TIC com vista á uma rede de conhecimento favorece a  democratização do acesso, á informação, a troca de informação e experiências, a compreensão critica da realidade e o desenvolvimento humano, social cultural e educacional.
Com o uso da TIC e da internet pode se navegar livremente pelo hipertextos de forma não sequencial sem uma trajetória pré- definida estabelecer múltiplas conexões, na rede é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos.
O homem aprende a realidade por uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver se ao mesmo tempo que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração.
O grupo que trabalha em colaboração é autor e condutor do processo de interação e criação. Cada membro do grupo é responsável pela própria aprendizagem e co-responsável pelo desenvolvimento do grupo.
Nessa abordagem a educação é concebida como um sistema aberto, como mecanismo de participação e descentralização flexíveis, com regras de controle discutida pela comunidade e decisões tomadas por grupos interdisciplinares.
Ensinar é organizar situações de aprendizagens, criando situações que favoreçam a compreensão da complexidade do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade. O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e sobre tudo, articula esse domínio com a prática pedagógica, e com as teorias educacionais que o auxiliam a refletir sobre a própria prática e a transforma-la visando explorar as potencialidades pedagógicas das TIC em relação à aprendizagem e á consequente constituições de redes de conhecimentos.
A aprendizagem é o processo de construção do aluno, autor de sua aprendizagem, mas nesse processo o professor alem de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunidade, a interação e confronto de idéias dos alunos também tem sua autoria. Cabe ao professor promover o desenvolvimento de atividades que provoquem o envolvimento e a livre participação do aluno. O movimento produzido pelo pensar em redes de conhecimentos, propicia ultrapassar as paredes da sala de aula e os muros da escola.
Gravidez na adolescência













Energia Eólica









































sábado, 3 de novembro de 2012



II jornada negra da Unicastelo


II Jornada Negra: Os múltiplos olhares sobre o negro na atualidade
Introdução e Justificativa
              
Considerando-se que no mês de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra, o Colegiado do Curso de Serviço Social da Unicastelo teve a iniciativa de propor um evento Intercursos, tendo em vista que a temática tem uma transversalidade que perpassa todos os processos de formação. Convidamos então todos os cursos através de seus coordenadores. A partir de então, por adesão voluntária participam de organização do evento os cursos de História, Pedagogia, Psicologia, Geografia, Letras, Química e Filosofia, de forma interdisciplinar. Cada curso se faz representar por 01 professor e 01 aluno. Desta forma, vimos apresentar a proposta da II Jornada Negra da Unicastelo a ser realizada no espaço do CEU Azul da Cor do Mar, no dia 12 de novembro de 2012.  Concentrado em um único dia, serão realizadas palestras nos períodos da manhã e da noite com profissionais e intelectuais envolvidos com a temática, no período da tarde o curso de Filosofia promoverá uma sessão de cinema. A divulgação será ampla e a participação será aberta a toda/os que tenham interesse pelos temas. Ao final do evento serão realizadas atividades culturais promovidas pelos alunos dos cursos e serão entregues aos participantes certificados validando horas de atividades complementares.
Objetivos
Estimular a interdidisciplinaridade e transversalidade desde o processo de formação, a partir do debate e reflexão sobre a condição histórica e social do negro no Brasil, com ênfase nas atuais conquistas dos movimentos sociais negros no âmbito da educação e da saúde e apresentando a reconfiguração social e política do país, expressa nas políticas afirmativas.

Programação
Dia: 12/11/2012
Manhã
Abertura/Recepção: 8:00 - 8:30 horas – Mesa composta por Pró-reitora de Graduação e Coordenador de cada curso participante
Canto de Abertura: música “Sabedoria e Glória” interpretada por Solange (aluna do 2 semestre de Serviço Social)

 Mesa (1): (8h30/10h00) Literatura e Cidade: O território como espaço negro – Prof Dr Gerson tenório dos santos - Unicastelo (Departamento de Letras)
Profa Dra Maria candelaria volponi – Unicastelo (Departamento de História)
Prof Dr Emil frendi – Unicastelo (Departamento de Serviço Social)
Mediadora:  Profa Me Simone Aparecida Jorge - Unicastelo (Departamento de Serviço Social)         

Mesa (2): (11h00/11h30h) – Por uma Outra Educação: balanço da implementação da Lei 10.639/2003 nas escolas de São Paulo –
Profa Dra Ruth – Unicastelo (Departamento de Pedagogia)
Sra      Anair Novaes (Coordenadoria dos Assuntos da População Negra de São Paulo – CONE)
Prof. Dr. Paulo Roberto Simões – UNIESP
Mediadora:  Profa Me Ana Helena Passos – Unicastelo (Departamento de Serviço Social).

Tarde
(14hs – 15hs) Apresentação do filme Jennifer
(15hs – 17hs) Debate: As questões raciais e a cinematografia negra – Me. Renato Candido de Lima ( diretor do filme Jennifer)
Debatedores: Me. Ana Helena Passos e Dr. Jean Siqueira – Unicastelo 

Noite
Mesa (1); 19h30 às 21h00 -  As políticas de Ação Afirmativa e a nova História do Brasil: a saúde e  o corpo da população negra em foco –
Me Regimeire Maciel – Doutoranda do Departamento de Ciências Sociais da PUC-SP Dr. Luis Eduardo Batista – Instituto da Saúde/SP
Mediadora: Profa Carla Regina Moreira – Unicastelo (Departamento de Serviço Social

21h30: Atividade Cultural
Escola de Samba

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Resumo do texto: Tecnologia na escola: Criação de redes de conhecimento
(14/09/12)
Por Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
O IBGE aposta que existe muitas pessoas que são analfabetos funcionais, pessoas que não completaram as quatro primeiras séries do ensino fundamental, por outro lado, o mundo digital invade nossas vidas e torna-se imperioso inserir-se na sociedade do conhecimento. Temos superar essa contradição ou pelo menos diminuir esse índice que nos deixa  a baixo de diversos países, inclusive na America latina.
Fazer parte da sociedade da informação não é apenas ter acesso a tecnologia de informação e comunicação, mas saber usar.
Na rede, aprender é descobrir significados, elaborar novas sínteses e criar elos, entre parte e todo, unidade e diversidade, razão e emoção, individual e global.
O homem aprende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver-se ao mesmo tempo que também se desenvolve. O grupo que trabalha em colaboração é é autor e condutor do processo de interação e criação.
Por meio de interações favorecidas pelas TIC, cada participante do grupo confronta sua unidade de pensamento com a universidade grupal, navega entre informações para estabelecer ligações com conhecimentos já adquirido, comunica a forma como pensa, coloca-se aberto para compreender o pensamento do outro e sobre tudo, participar de um processo de construção colaborativo, cujos produtos decorrem da representação hipertextual.
O papel do professor "mais do que ensinar , trata -se de fazer aprender".
Criar ambientes de aprendizagem com a presença da TIC significa utilizar a TIC para a apresentação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua. O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias educacionais que auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá-la.
A aprendizagem é um processo de construção do aluno-autor e de sua aprendizagem, mas nesse processo o professor alem de criar ambientes que favoreçam a participação, a comunicação a interação e o confronto de idéias do aluno, também tem sua autoria. Cabe ao professor promover o desenvolvimento de atividades que  provoquem  o  envolvimento e a livre participação do aluno.
O professor atua como mediador, facilitador incentivador, desafiador, investigador do conhecimento.
Os alunos constroem o conhecimento por meio da exploração, navegação, comunicação, troca, representação, criação e recriação.
O movimento produzido pelo pensar em redes de conhecimento propícia ultrapassar as paredes das salas de aula e os muros da escola.
Para incorporar a TIC na escola, é preciso ousar , vencer desafios, articular saberes, tecer contínuamente a rede e criar e desatar os nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes tecnologias.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O valor de ser Educador

"Ser educador é pintar o mundo de todas as cores
É poder fazer sorrir as crianças
É vê-las crescer...
É ajudá-las a aprender.
Ser educador é profissão de amor;
E deixar em cada criança a lembrança de um mundo melhor.
Ser educador é ser poeta;
É ser pintor;
É ser palhaço;
É ser ator;
Ser educador é ser criança;
É ser adulto;
É ter esperança.
Ser Educador é...
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Procurando se auto-realizar,
Atingir a sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.
Por fim o educador deve ser...
Criativo como Picasso
Poliglota
Rápido como um relâmpago
De uma resistência a qualquer prova
Alegre,
Terno como um pintainho
Engenhoso como um Estrumpfe
Além disso, deve ter...
Uma memória de elefante
Uma paciência de anjo
Resistência a qualquer prova
Olhos à volta da cabeça
Um filtro nasal
Resposta automática integrado
Um microfone incorporado
Umas costas largas
Orelhas bionicas com controlo de intensidade
Oito braços como um polvo
Um coração como Phil Latulippe
Dedos de fada
Pernas de atleta
Uma bexiga de cinco litros
Um sistema imunitário revolucionário
Uma mulher orquestra!
UMA SUPER MULHER (na sua maioria)
Mas apesar ou devido a tudo isto é que ele adora aquilo que faz...
Basta um sorriso, um abraço e todo o stress passa e dá vontade de continuar, de inovar e de por fim sorrir, rebolar pelo chão e brincar como os pequeninos..."


Este foi um poema que li e identifiquei-me tanto com ele, que resolvi partilhá-lo. Penso que diz exatamente o que é ser educador, porque realmente temos de ser muitas vezes super-mulheres ou super-homens.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Feira Brasileira da Indústria Química


 
 
 
Química 2012 - Feira Brasileira da Indústria Química é o mais importante encontro dos representantes da cadeia no país, trazendo as mais recentes inovações e promovendo a interação entre fornecedores de insumos e tecnologias, as principais empresas nacionais e internacionais do segmento e os mais importantes compradores industriais do setor químico.
  
Apoiado por valores como networking, informação e negócios, a Química 2012 trará para os visitantes as mais recentes novidades existentes para o setor, focando, em especial, as melhores práticas e mais recentes avanços em produtividade e sustentabilidade para as empresas do segmento.
 
Desenvolvida em parceria com a ABIQUIM e o SINPROQUIM e contando com a participação das mais importantes empresas do segmento, a Química 2012 é uma feira imperdível para os profissionais do setor, viabilizando parcerias e novos negócios em função do alto nível de sua visitação.
 
 
 
Química 2012 – Feira Brasileira da Indústria Química
27 a 29 de novembro de 2012
Transamerica Expo Center
Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro | São Paulo | SP
Clique aqui para acessar o site do evento.  
   

terça-feira, 2 de outubro de 2012


Resumo do texto: Aprendizagem continuada ao longo da vida, o exemplo da terceira idade.
(14/09/12)

O indivíduo precisa entender que para sua formação, para viver e ser capaz de atuar na sociedade do conhecimento, não pode ser pensado como algo que acontece apenas no ambiente escolar e sim uma atividade contínua, estendendo-se ao longo da vida.
A analise dos processos de aprendizagem nos diferentes períodos de nossas vidas, mostra que a aprendizagem como construção de conhecimento acontece na infância e na terceira idade.
A necessidade de continuar a aprender mesmo depois de formados, tem sido atualmente o mercado produtivo. As pessoas precisam se aprimorar continuamente e se atualizar para vencer novos desafios, em qualquer ambiente de  trabalho.
Os conceitos de aprender esta muito vinculado aos diferentes períodos da vida de uma pessoa. A proposta de aprendizagem que se dá na infância deve ser a mesma que se dá nas experiências com a terceira idade. A análise do que acontece com a aprendizagem durante diferentes período sem nossa vida mostra que o período escolar e profissional, de maior  vigor mental está misturado entre o período da infância e o da terceira idade e que continuamente a verdadeira construção do conhecimento, o prazer de aprender em vez da memorização de informações e da escola maçante e chata.
O que significa ensinar a aprender?  
O conceito de aprender está vinculado ao de ensinar, mas as concepções atuais sobre aprendizagem mostra que a ação de ensinar pode provocar diferentes tipos de aprendizagem. Aprender significa memorizar a informação que foi transmitida. Quanto menos interferência, da sua capacidade mental na alteração da informação passada pelo professor, melhor. Mas o educador pode assumir outra dimenção em que o ensinar pode significar proporcionar condições para que a aprendizagem seja produto de um processo de construção de conhecimento.